Powered By Blogger

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

AGENTE COMUNITÁRIO SE SAÚDE EM PARNAMIRIM.

ATENÇÃO TODOS OS APROVADOS, VAMOS NOS UNIR E REINVINDICAR NOSSAS CONTRATAÇÕES, CHEGA DE ENROLAÇÃO NOSSO CONCURSO AINDA NEM SE QUER FOI OMOLOGADO, DEIXE SEU COMENTÁRIO E ENDEREÇO DE E-MAIL URGENTE.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Ração humana, posso ou não?

O tema agora (Ração humana: seleção de produtos comestiveis de origem natural ) deixa de ser naturalmente benéfico e passa a ficar entre os polêmicos, a anvisa declara proibida sobre ameaças de riscos a saúde dos consumidores, CUIDADO EXISTEM MUITAS COISAS SEM FUNDAMENTO, não é esse o caso pois utilizar algo sem saber qual o seu teor nutricional como unica fonte de alimentação como muitos estão fazendo, tentando uma vida mais saudavel, pode ser justamente o oposto.

Palloci caiu.

A mazela da casa civil está difícil de quebrar, Palloci entra na estatística como o terceiro dos últimos quatro ministros que exerceram a função na casa civil e foram obrigados a renunciar a função por acusações de atos ilícitos, (Dilma foi a única que fez jus a indicação) após o procurador geral da o seu parecer um tanto precipitado, tentando justificar a inexistência de provas, e arquivando assim o processo sem nenhuma explicação por parte do acusado, deixando claro sua intenção em proteger Palloci, Que não demonstra nenhuma consideração a difícil decisão do procurador renunciando logo a seguir.
Está se discutindo na mídia a indicação que a nossa presidenta Dilma fez, alegando inexperiência e falta de vínculos políticos, mas sejamos imparciais e justos pois se tratando de currículo, não tinha-mos um melhor currículo que o de Palloci, e ai?????
gleisi Hoffmam é a nossa nova Ministra da casa civil ,e com nosso apoio fará uma excelente administração mostrando a esses corruptos que para fazer a coisa certa não precisa ter jornada política, pois hoje isso só ensina corrupção.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

MINI HIPHONE MP10.

Atenção pessoal, estou com dúvidas quanto a confiabilidade da "PLANETA OFERTAS" tenho comprado e pago o meu mini hiplone mp10, o prazo estourou, e não tenho resposta satisfatória.
QUEM TIVER PENSANDO EM COMPRAR ALGO CUIDADO, eles nem nos atendem direito parece ser tudo eletronico menos o recebimento, esse foi rapidinho.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

ADORAÇÃO OU SHOW?

O Voz da Verdade foi convidado para participar da gravação do DVD de 10 anos da Banda Calypso, cantando uma música gospel chamada ‘Um novo Ser’ composta pelo Chimbinha.
Dentre todos os nomes da música gospel, o Voz da Verdade foi o escolhido, visto que Chimbinha , Joelma e toda a sua família são fãs há muito tempo , e quando participavam na igreja sempre cantavam as músicas do grupo.
As quatro atrações convidadas do show que será gravado em Recife no dia 06 de novembro de 2009 são: Voz da Verdade, Zezé di Camargo e Luciano, Bruno e Marrone e Fagner. Recentemente Joelma, que é evangélica, testemunhou cura de um problema na coluna através de um milagre.
é correto grupos evangélicos dividirem o palco com bandas ou cantores seculares?

domingo, 15 de novembro de 2009

O QUE FAZER DO SABÁDO?

O Sábado Foi Estabelecido Por Causa Do Homem,
E Não O Homem Por Causa Do Sábado

de Álvaro César Pestana

[Este texto foi extraido do livro "Provérbios do Homem-Deus"
Copyright © 2003 Editora Vida Cristã. Reproduzido com a devida autorização.]

Idolatria, ritualismo e outros erros semelhantes são deturpações onde "tomou-se a forma e esqueceu-se a função". O caso clássico deste problema de não agrupar bem o binômio "forma-função" é o que ocorreu com a serpente de bronze na história de Israel. Em Números 21.4-9 vemo-la sendo levantada por Moisés, sob orientação divina, para curar os que tinham fé obediente entre os israelitas. A forma da serpente tinha a função de despertar e evidenciar a fé do povo. Quem tinha fé, olhava para a serpente e a mordedura das cobras não lhes faria mal. Os incrédulos e desobedientes, ao serem mordidos pelas mesmas serpentes, não obedeceriam a ordem de fé e morreriam em grande desespero.

A história da serpente de bronze, contudo, não terminou ali. Em 2 Reis 18.4 somos informados que o rei Ezequias destruiu esta mesma serpente. O motivo da destruição foi o fato dos israelitas adorarem essa imagem de bronze, como um ídolo, um talismã ou um deus. Eles tomaram a mesma forma, de fato o mesmo objeto que Moisés tinha feito, mas mudaram completamente a sua função. O provérbio de Jesus que vamos estudar observa o mesmo problema, em outra situação, e ensina como solucioná-lo.

FORMA CERTA E FUNÇÃO ERRADA

O judaísmo do tempo de Jesus estava cheio de usos errados das formas-funções estabelecidas no Velho Testamento. Um exemplo disto pode ser visto no início do Sermão da Montanha (Mateus 5) ou no discurso contra os líderes religiosos (Mateus 23).

O modo como a tradição judaica encarava o sábado também era um exemplo desta distorção das formas e funções veterotestamentárias. O sábado deveria servir para descanso e meditação, mas acabou sendo transformado em um pesadelo de regulamentos e listas "pode e não-pode".

Jesus corrigiu este problema ensinando: "O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado" (Marcos 2.27). Este aforismo acaba com os conceitos errados sobre a função do sábado.

Como era o costume de Jesus ao ensinar, ele volta à raiz da instituição para poder compreendê-la melhor. O Senhor faz referência à criação e pede que observemos a intenção do Criador ao estabelecer, posteriormente, a instituição do repouso sabático.

Este provérbio foi construído num claro caso de paralelismo antitético, onde as frases têm idéias que se contrapõem. Nos provérbios construídos em paralelismo antitético, geralmente a última frase da parelha recebe maior ênfase, mas este não é o caso aqui. Este provérbio é uma exceção à regra geral (ver Introdução), pois enfatiza mais a idéia: "o sábado foi feito por causa do homem". Esta quebra da regra geral também se explica pelo desejo de Jesus de enfatizar uma frase anexa ao provérbio onde ele disse: "de sorte que o Filho do Homem é senhor também do sábado" (Marcos 2.28). Assim o provérbio tem ênfase na primeira frase do par antitético e também na frase anexa ao final.

O provérbio está em forma quiástica:
A "O sábado foi estabelecido
B por causa do homem,
B' e não o homem
A' por causa do sábado;
C de sorte que o Filho do homem
C' é senhor também do sábado" (Marcos 2.27)

A RAZÃO DA PERSEGUIÇÃO

Marcos 2.1-3.6 marca, neste evangelho, o início dos conflitos de Jesus com os líderes religiosos dos judeus que geraram conspirações (Marcos 3.6) que vão persistir (Marcos 12.13) e culminar na morte de Jesus (Marcos 14.1).

Esta oposição "mortal" nasceu no coração dos religiosos contemporâneos de Jesus pelo fato dele não concordar com a interpretação "oficial" da Lei, ou seja, Jesus discordava da Tradição Oral dos mestres judaicos em vários aspectos. Uma das questões sobre o sábado (Marcos 2.23-28), onde ocorre o provérbio que estamos estudando encontra-se exatamente dentro desta seção do evangelho.

INTERPRETAÇÃO OFICIAL CONTRA INTERPRETAÇÃO ORIGINAL

O que Jesus e os discípulos estavam fazendo em Marcos 2.23 seria perfeitamente lícito aos olhos dos fariseus se não fosse realizado no sábado (Deuteronômio 23.25). A Tradição Oral determinava minuciosamente o que podia e não podia ser feito aos sábados. Havia até uma lista de 39 verbos (trabalhos) que não podiam ser feitos naquele dia. Quatro destes verbos (colher, debulhar, limpar e preparar) eram descrições do que os discípulos estava fazendo ao comer.

Jesus combateu a tradição judaica muitas vezes, especialmente as tradições com respeito ao sétimo dia. Há uma grande quantidade de situações onde Jesus entrou em choque com os judeus nesta questão (Marcos 3.1-6; Lucas 13.10-17; 14.1-6; João 5.1-9,16-17; 7.22; 9.1-14). A seita dos chamados essênios, por exemplo, proibia claramente que um homem tirasse de uma cisterna ou fosso um animal que ali tivesse caído (Documento de Damasco, 11.13-14). Jesus, e até mesmo a maioria dos judeus, achava isto um absurdo (Mateus 12.11; Lucas 14.5, também 13.15).

O Mestre citou o exemplo de Davi em 1 Samuel 21.1-6 para chamar atenção dos seus opositores ao fato que nem tudo pode ser resumido ou explicado pela tradição rabínica. Davi comeu os pães da proposição (Levítico 24.5-9) numa situação de perigo de vida e não foi punido por isto. De fato, este evento ocorreu num sábado, dia no qual os pães eram retirados do tabernáculo, substituídos por outros e disponibilizados aos sacerdotes para seu alimento. Tal fato não prova que os pães da proposição podiam ser comidos por qualquer um; pelo contrário, a exceção prova a regra. Quebrar a lei de Deus quando houver necessidade não é o que Jesus ensina aqui. O que fica provado é que o modo rígido e legalista dos fariseus de interpretar a Lei não explicava tudo (Marcos 2.25-26).

De fato, Davi só comeu os pães da proposição impunemente por ter Deus concedido a ele esta prerrogativa naquele momento. De uma forma similar, Jesus tem prerrogativas e autoridade superiores às da Tradição e da própria Lei judaica. Jesus está dizendo: "Se Davi teve autorização para quebrar o protocolo, muito mais o Senhor de Davi pode fazê-lo".

Mateus ainda menciona o caso dos sacerdotes judaicos que trabalham no templo em pleno sábado (Mateus 12.5-7). Se o serviço no templo exige a suspensão da lei do sábado para alguns, a obra de Jesus exige a suspensão da mesma lei, pois Jesus é maior que o templo (Mateus 12.6). Se o templo era maior que o sábado e se Jesus era maior que o templo, certamente era maior que o sábado, um dos grandes preceitos da Lei.

Em tudo isto pode-se notar também que há prioridades dentro das prescrições da Lei, e que há momentos em que um princípio maior supera outras regras menores. A citação de Oséias 6.6 aponta nesta direção. 0 ritual não é maior que a fidelidade; a palavra do Cristo era maior que o ritual do sábado.

A RAZÃO DA INSTITUIÇÃO DO SÁBADO

O provérbio "O sábado foi estabelecido (feito) por causa do homem, e não o homem por causa do sábado" é peculiar a Marcos, não sendo retomada por Mateus e Lucas. É difícil saber o motivo da omissão da frase nestes dois evangelhos. O interesse pode ser simplesmente o de resumir Marcos, gerando espaço para introduzir outros materiais. Este é o costume de Mateus e Lucas. Outro motivo seria o de eliminar qualquer ambigüidade ou mau uso da frase nas comunidades receptoras das obras, embora seja muito questionável e difícil imaginar quais seriam estes maus usos do provérbio.

Mateus e Lucas, ao omitirem o provérbio que estamos estudando, colocaram toda a ênfase do episódio na frase: "O Filho do Homem é senhor do sábado" (Mateus 12.8 e Lucas 6.5). Lucas, inclusive, por não mencionar (como faz Mateus) a questão do serviço do templo, faz com que o leitor seja claramente induzido a entender a comparação que Jesus fez de si mesmo com Davi. Observe que Jesus, como Davi, era o ungido de Deus, que agia sob orientação divina e por causa disto tinha grande autoridade.

"O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado" é uma clara alusão à criação. Jesus usa o verbo na chamada voz passiva (`foi feito") para designar a ação de Deus. Deus criou o homem no sexto dia e estabeleceu o sétimo como dia de repouso.

A própria ordem da criação indica que o homem era o alvo do benefício do repouso sabático. Contudo, o modo rabínico de interpretar o Velho Pacto afastava o mandamento das intenções originais de Deus. O sábado, que era para ser um dom, um presente e um dia de refrigério, acabou sendo um dia de castigo, de opressão e de tensão devido à grande carga de mandamentos associados com ele e dos inúmeros preceitos reguladores. Esqueceram a função do sábado e ficaram apenas com a sua forma externa.

Este método de recorrer às origens e à criação para resolver questões é característico de Jesus. Na questão do divórcio, narrada em Marcos 10.2-12, enquanto todos buscavam alguma "interpretação" que permitisse o divórcio, Jesus buscava a intenção original do Cria-dor na instituição do primeiro casal (Marcos 12.6-9).

O SENHOR DO SÁBADO

Jesus arremata a questão dizendo: "De sorte que o Filho do Homem é senhor também do sábado" (Marcos 2.28). No evangelho de Marcos esta frase aparece como conclusão do texto, mas apresenta uma verdade que é anterior à argumentação. De fato, o ensino que Jesus é o Senhor do sábado e de tudo mais permite que ele diga como que o mandamento do sábado deve ser obedecido. A razão para aceitar o ensino de Jesus é o fato dele ser o Filho do Homem. Seu ensino não tem validade apenas por sua lógica ou por sua veracidade, mas sobre-tudo por causa de sua autoridade. O modo de Jesus interpretar a questão é importante, pois a norma é ele mesmo. A era messiânica já havia começado, e o conhecimento de quem era o Messias traria compreensão para saber cumprir a vontade de Deus.

APLICAÇÃO

Quatro lições para serem lembradas e desenvolvidas são:

1. Aprenda com Jesus a interpretar a Palavra de Deus.
O método de Jesus para interpretar a Bíblia é exemplo para nós. Jesus buscava compreender a "intenção original do Criador" ao ensinar um mandamento. O Sermão da Montanha está saturado de exemplos deste tipo de interpretação. "Não adulterarás ", no entender de Jesus, é uma recomendação à pureza de mente e não apenas a proibição do ato ilícito (Mateus 5.27-28). Jesus está expondo as intenções de Deus e não apenas a "letra" do mandamento. O caso de Marcos 10.2-12 é do mesmo tipo. A lição para nós é clara e aplicável a muitas situações: é necessário cumprir não somente a forma exterior do mandamento, mas também entender, respeitar e cumprir as intenções divinas por trás daquela ordem. Procedendo assim, não iremos manter uma forma com a função errada.

2. O sábado hoje.
Na Nova Aliança não temos de guardar o sábado (Colossenses 2.16; Gálatas 4.10-11). Nove dos dez mandamentos estão repetidos na Nova Aliança como mandamentos para a igreja: o mandamento do sábado é a exceção. Ele foi abolido com a lei do Velho Testamento (Hebreus 8.6-13). Também não temos de guardar o domingo. Temos de nos reunir no domingo para participar da ceia do Senhor, ofertar a Deus e ter comunhão com os irmãos (Atos 20.7; 1 Coríntios 16.2;
Apocalipse 1.10), mas isso não implica em guardar esse dia como dia de repouso. O sábado foi uma lei somente para os judeus (Êxodo 20.2; Deuteronômio 5.1-3). O sábado que aguardamos é o céu (Hebreus 4.9-11).

3. A bondade de Deus.
O provérbio "o sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado"
não deve ser usado para exigir obediência ao descanso do sábado; muito pelo contrário, ele só determina a intenção original do estabelecimento do mandamento e a forma como devia ser praticado. Não fala nada a respeito de sua validade para hoje ou não. Ensina, contudo, que mais importante que o sábado em si mesmo é a bondade de Deus em estabelecer este mandamento. Deus é tão bom que providenciou um momento do homem descansar e contemplar o Criador. Jesus é o Senhor do sábado e de tudo mais: foi ele que alterou este manda-mento, convidando-nos agora para o descanso celestial.

4. Jesus é o Senhor.
Esta é a confissão de fé fundamental da igreja de Deus (1 Coríntios 12.3; Romanos 10.9-10). Seu senhorio é exercido sobre todo o domínio das coisas espirituais. Ele tem toda autoridade (Mateus 28.18) e direciona a compreensão das Escrituras conforme sua determinação. Jesus governa sobre todas as coisas do Pai.

A CRUCIFICAÇÃO.

A Crucificação de Cristo,a partir de um ponto de vista médico
Lendo o livro de Jim Bishop “O Dia Que Cristo Morreu”, eu percebi que durante vários anos eu tinha tornado a crucificação de Jesus mais ou menos sem valor, que havia crescido calos em meu coração sobre este horror, por tratar seus detalhes de forma tão familiar - e pela amizade distante que eu tinha com nosso Senhor. Eu finalmente havia percebido que, mesmo como médico, eu não entendia a verdadeira causa da morte de Jesus. Os escritores do evangelho não nos ajudam muito com este ponto, porque a crucificação era tão comum naquele tempo que, aparentemente, acharam que uma descrição detalhada seria desnecessária. Por isso só temos as palavras concisas dos evangelistas “Então, Pilatos, após mandar açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.”
Eu não tenho nenhuma competência para discutir o infinito sofrimento psíquico e espiritual do Deus Encarnado que paga pelos pecados do homem caído. Mas parecia a mim que como um médico eu poderia procurar de forma mais detalhada os aspectos fisiológicos e anatômicos da paixão de nosso Senhor. O que foi que o corpo de Jesus de Nazaré de fato suportou durante essas horas de tortura?
Dados históricos
Isto me levou primeiro a um estudo da prática de crucificação, quer dizer, tortura e execução por fixação numa cruz. Eu estou endividado a muitos que estudaram este assunto no passado, e especialmente para um colega contemporâneo, Dr. Pierre Barbet, um cirurgião francês que fez uma pesquisa histórica e experimental exaustiva e escreveu extensivamente no assunto.
Aparentemente, a primeira prática conhecida de crucificação foi realizado pelos persas. Alexandre e seus generais trouxeram esta prática para o mundo mediterrâneo--para o Egito e para Cartago. Os romanos aparentemente aprenderam a prática dos cartagineses e (como quase tudo que os romanos fizeram) rapidamente desenvolveram nesta prática um grau muito alto de eficiência e habilidade. Vários autores romanos (Lívio, Cícero, Tácito) comentam a crucificação, e são descritas várias inovações, modificações, e variações na literatura antiga.
Por exemplo, a porção vertical da cruz (ou “stipes”) poderia ter o braço que cruzava (ou “patibulum”) fixado cerca de um metro debaixo de seu topo como nós geralmente pensamos na cruz latina. A forma mais comum usada no dia de nosso Senhor, porém, era a cruz “Tau”, formado como nossa letra “T”. Nesta cruz o patibulum era fixado ao topo do stipes. Há evidência arqueológica que foi neste tipo de cruz que Jesus foi crucificado. Sem qualquer prova histórica ou bíblica, pintores Medievais e da Renascença nos deram o retrato de Cristo levando a cruz inteira. Mas o poste vertical, ou stipes, geralmente era fixado permanentemente no chão no local de execução. O homem condenado foi forçado a levar o patibulum, pesando aproximadamente 50 quilos, da prisão para o lugar de execução.
Muitos dos pintores e a maioria dos escultores de crucificação, também mostram os cravos passados pelas palmas. Contos romanos históricos e trabalho experimental estabeleceram que os cravos foram colocados entre os ossos pequenos dos pulsos (radial e ulna) e não pelas palmas. Cravos colocados pelas palmas sairiam por entre os dedos se o corpo fosse forçado a se apoiar neles. O equívoco pode ter ocorrido por uma interpretação errada das palavras de Jesus para Tomé, “vê as minhas mãos”. Anatomistas, modernos e antigos, sempre consideraram o pulso como parte da mão.
Um titulus, ou pequena placa, declarando o crime da vítima normalmente era colocado num mastro, levado à frente da procissão da prisão, e depois pregado à cruz de forma que estendia sobre a cabeça. Este sinal com seu mastro pregado ao topo teria dado à cruz um pouco da forma característica da cruz latina.
O suor como gotas de sangue
O sofrimento físico de Jesus começou no Getsêmani. Em Lucas diz: "E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra." (Lc 22:44) Todos os truques têm sido usados por escolas modernas para explicarem esta fase, aparentemente seguindo a impressão que isto não podia acontecer. No entanto, consegue-se muito consultando a literatura médica. Apesar de muito raro, o fenômeno de suor de sangue é bem documentado. Sujeito a um stress emocional, finos capilares nas glândulas sudoríparas podem se romper, misturando assim o sangue com o suor. Este processo poderia causar fraqueza e choque. Atenção médica é necessária para prevenir hipotermia.
Após a prisão no meio da noite, Jesus foi levado ao Sinédrio e Caifás o sumo sacerdote, onde sofreu o primeiro traumatismo físico. Jesus foi esbofeteado na face por um soldado, por manter-se em silêncio ao ser interrogado por Caifás. Os soldados do palácio tamparam seus olhos e zombaram dele, pedindo para que identificasse quem o estava batendo, e esbofeteavam a Sua face.
A condenação
De manhã cedo, Jesus, surrado e com hematomas, desidratado, e exausto por não dormir, é levado ao Pretório da Fortaleza Antônia, o centro de governo do Procurador da Judéia, Pôncio Pilatos. Você deve já conhecer a tentativa de Pilatos de passar a responsabilidade para Herodes Antipas, tetrarca da Judéia. Aparentemente, Jesus não sofreu maus tratos nas mãos de Herodes e foi devolvido a Pilatos. Foi em resposta aos gritos da multidão que Pilatos ordenou que Bar-Abbas fosse solto e condenou Jesus ao açoite e à crucificação.
Há muita diferença de opinião entre autoridades sobre o fato incomum de Jesus ser açoitado como um prelúdio à crucificação. A maioria dos escritores romanos deste período não associam os dois. Muitos peritos acreditam que Pilatos originalmente mandou que Jesus fosse açoitado como o castigo completo dele. A pena de morte através de crucificação só viria em resposta à acusação da multidão de que o Procurador não estava defendendo César corretamente contra este pretendente que supostamente reivindicou ser o Rei dos judeus.
Os preparativos para as chicotadas foram realizados quando o prisioneiro era despido de suas roupas, e suas mãos amarradas a um poste, acima de sua cabeça. É duvidoso se os Romanos teriam seguido as leis judaicas quanto às chicotadas. Os judeus tinham uma lei antiga que proibia mais de 40 (quarenta) chicotadas.
O açoite
O soldado romano dá um passo a frente com o flagrum (açoite) em sua mão. Este é um chicote com várias tiras pesadas de couro com duas pequenas bolas de chumbo amarradas nas pontas de cada tira. O pesado chicote é batido com toda força contra os ombros, costas e pernas de Jesus. Primeiramente as pesadas tiras de couro cortam apenas a pele. Então, conforme as chicotadas continuam, elas cortam os tecidos debaixo da pele, rompendo os capilares e veias da pele, causando marcas de sangue, e finalmente, hemorragia arterial de vasos da musculatura.
As pequenas bolas de chumbo primeiramente produzem grandes, profundos hematomas, que se rompem com as subseqüentes chicotadas. Finalmente, a pele das costas está pendurada em tiras e toda a área está uma irreconhecível massa de tecido ensangüentado. Quando é determinado, pelo centurião responsável, que o prisioneiro está a beira da morte, então o espancamento é encerrado.
Então, Jesus, quase desmaiando é desamarrado, e lhe é permitido cair no pavimento de pedra, molhado com Seu próprio sangue. Os soldados romanos vêm uma grande piada neste Judeu, que se dizia ser o Rei. Eles atiram um manto sobre os seus ombros e colocam um pau em suas mãos, como um cetro. Eles ainda precisam de uma coroa para completar a cena. Um pequeno galho flexível, coberto de longos espinhos é enrolado em forma de uma coroa e pressionado sobre Sua cabeça. Novamente, há uma intensa hemorragia (o couro do crânio é uma das regiões mais irrigadas do nosso corpo).
Após zombarem dele, e baterem em sua face, tiram o pau de suas mãos e batem em sua cabeça, fazendo com que os espinhos se aprofundem em sua cabeça. Finalmente, cansado de seu sádico esporte, o manto é retirado de suas costas. O manto, por sua vez, já havia aderido ao sangue e grudado nas feridas. Como em uma descuidada remoção de uma atadura cirúrgica, sua retirada causa dor toturante. As feridas começam a sangrar como se ele estivesse apanhando outra vez.
A cruz
Em respeito ao costume dos judeus, os romanos devolvem a roupa de Jesus. A pesada barra horizontal da cruz á amarrada sobre seus ombros, e a procissão do Cristo condenado, dois ladrões e o destacamento dos soldados romanos para a execução, encabeçado por um centurião, começa a vagarosa jornada até o Gólgota. Apesar do esforço de andar ereto, o peso da madeira somado ao choque produzido pela grande perda de sangue, é demais para ele. Ele tropeça e cai. As lascas da madeira áspera rasgam a pele dilacerada e os músculos de seus ombros. Ele tenta se levantar, mas os músculos humanos já chegaram ao seu limite.
O centurião, ansioso para realizar a crucificação, escolhe um observador norte-africano, Simão, um Cirineu, para carregar a cruz. Jesus segue ainda sangrando, com o suor frio de choque. A jornada de mais de 800 metros da fortaleza Antônia até Gólgota é então completada. O prisioneiro é despido - exceto por um pedaço de pano que era permitido aos judeus.
A crucificação
A crucificação começa: Jesus é oferecido vinho com mirra, um leve analgésico. Jesus se recusa a beber. Simão é ordenado a colocar a barra no chão e Jesus é rapidamente jogado de costas, com seus ombros contra a madeira. O legionário procura a depressão entre os osso de seu pulso. Ele bate um pesado cravo de ferro quadrado que traspassa o pulso de Jesus, entrando na madeira. Rapidamente ele se move para o outro lado e repete a mesma ação, tomando o cuidado de não esticar os ombros demais, para possibilitar alguma flexão e movimento. A barra da cruz é então levantada e colocado em cima do poste, e sobre o topo é pregada a inscrição onde se lê: "Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus".
O pé esquerdo agora é empurrado para trás contra o pé direito, e com ambos os pés estendidos, dedos dos pés para baixo, um cravo é batido atraves deles, deixando os joelhos dobrados moderadamente. A vítima agora é crucificada. Enquanto ele cai para baixo aos poucos, com mais peso nos cravos nos pulsos a dor insuportável corre pelos dedos e para cima dos braços para explodir no cérebro – os cravos nos pulsos estão pondo pressão nos nervos medianos. Quando ele se empurra para cima para evitar este tormento de alongamento, ele coloca seu peso inteiro no cravo que passa pelos pés. Novamente há a agonia queimando do cravo que rasga pelos nervos entre os ossos dos pés.
Neste ponto, outro fenômeno ocorre. Enquanto os braços se cansam, grandes ondas de cãibras percorrem seus músculos, causando intensa dor. Com estas cãibras, vem a dificuldade de empurrar-se para cima. Pendurado por seus braços, os músculos peitorais ficam paralisados, e o músculos intercostais incapazes de agir. O ar pode ser aspirado pelos pulmões, mas não pode ser expirado. Jesus luta para se levantar a fim de fazer uma respiração. Finalmente, dióxido de carbono é acumulado nos pulmões e no sangue, e as cãibras diminuem. Esporadicamente, ele é capaz de se levantar e expirar e inspirar o oxigênio vital. Sem dúvida, foi durante este período que Jesus consegui falar as sete frases registradas:
Jesus olhando para os soldados romanos, lançando sorte sobre suas vestes disse: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. " (Lucas 23:34)
Ao ladrão arrependido, Jesus disse: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso." (Lucas 23:43)
Olhando para baixo para Maria, sua mãe, Jesus disse: “Mulher, eis aí teu filho.” E ao atemorizado e quebrantado adolescente João, “Eis aí tua mãe.” (João 19:26-27)
O próximo clamor veio do início do Salmo 22, “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”
Ele passa horas de dor sem limite, ciclos de contorção, câimbras nas juntas, asfixia intermitente e parcial, intensa dor por causa das lascas enfiadas nos tecidos de suas costas dilaceradas, conforme ele se levanta contra o poste da cruz. Então outra dor agonizante começa. Uma profunda dor no peito, enquanto seu pericárdio se enche de um líquido que comprime o coração.
Lembramos o Salmo 22 versículo 14 “Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se dentro de mim.”
Agora está quase acabado - a perda de líquidos dos tecidos atinge um nível crítico - o coração comprimido se esforça para bombear o sangue grosso e pesado aos tecidos - os pulmões torturados tentam tomar pequenos golpes de ar. Os tecidos, marcados pela desidratação, mandam seus estímulos para o cérebro.
Jesus clama “Tenho sede!” (João 19:28)
Lembramos outro versículo do profético Salmo 22 “Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim, me deitas no pó da morte.”
Uma esponja molhada em “posca”, o vinho azedo que era a bebida dos soldados romanos, é levantada aos seus lábios. Ele, aparentemente, não toma este líquido. O corpo de Jesus chega ao extremo, e ele pode sentir o calafrio da morte passando sobre seu corpo. Este acontecimento traz as suas próximas palavras - provavelmente, um pouco mais que um torturado suspiro “Está consumado!”. (João 19:30)
Sua missão de sacrifício está concluída. Finalmente, ele pode permitir o seu corpo morrer.
Com um último esforço, ele mais uma vez pressiona o seu peso sobre os pés contra o cravo, estica as suas pernas, respira fundo e grita seu último clamor: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lucas 23:46).
O resto você sabe. Para não profanar a Páscoa, os judeus pediam para que o réus fossem despachados e removidos das cruzes. O método comum de terminar uma crucificação era por crucificatura, quebrando os ossos das pernas. Isto impedia que a vítima se levantasse, e assim eles não podiam aliviar a tensão dos músculos do peito e logo sufocaram. As pernas dos dois ladrões foram quebradas, mas, quando os soldados chegaram a Jesus viram que não era necessário.
Conclusão
Aparentemente, para ter certeza da morte, um soldado traspassou sua lança entre o quinto espaço das costelas, enfiado para cima em direção ao pericárdio, até o coração. O verso 34 do capítulo 19 do evangelho de João diz: "E imediatamente verteu sangue e água." Isto era saída de fluido do saco que recobre o coração, e o sangue do interior do coração. Nós, portanto, concluímos que nosso Senhor morreu, não de asfixia, mas de um enfarte de coração, causado por choque e constrição do coração por fluidos no pericárdio.
Assim nós tivemos nosso olhar rápido – inclusive a evidência médica – daquele epítome de maldade que o homem exibiu para com o Homem e para com Deus. Foi uma visão terrível, e mais que suficiente para nos deixar desesperados e deprimidos. Como podemos ser gratos que nós temos o grande capítulo subseqüente da clemência infinita de Deus para com o homem – o milagre da expiação e a expectativa da manhã triunfante da Páscoa.